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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Método que diminui a queda de cabelo colabora com a autoestima na luta contra o câncer




Técnica que protege os fios por meio do resfriamento colabora para eficácia no tratamento da doença

Após receber o diagnóstico de câncer, surgem as mais variadas dúvidas sobre as formas de tratamento e seus efeitos colaterais. No caso das mulheres, um dos mais temidos é a perda de cabelos ocasionada pela quimioterapia. Essa aflição, muitas vezes, se sobrepõe inclusive aos resultados positivos da terapêutica e leva a um elevado risco de problemas secundários como autoestima baixa, ansiedade, estresse e depressão. Segundo especialistas, o impacto psicológico é ainda maior quando se trata de câncer de mama, a neoplasia maligna que mais atinge o sexo feminino, sendo responsável 28% do total de casos diagnosticados entre este grupo em 2016, um universo que representa 60 mil pessoas, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

"É preciso destacar que mulheres com câncer de mama passam por um turbilhão emocional que tem início no momento em que descobrem a condição e continua, com altos e baixos, ao longo de todo o processo de tratamento. O diagnóstico desse tipo de tumor, em especial, gera inseguranças relacionadas aos desdobramentos que a doença provocará na imagem da paciente. Por isso, é preciso garantir não apenas que seja realizado o devido acompanhamento da condição em si, como também atentar aos aspectos psicológicos", explica o Dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia – CPO (Grupo Oncoclínicas). 

Neste sentido, um procedimento que aumenta as chances de preservação dos fios nos processos de quimioterapia tem sido considerado um importante aliado para a melhora do equilíbrio emocional em mulheres em tratamento contra o câncer de mama. A técnica, chamada de Crioterapia ou Scalp Cooling (em inglês), consiste no uso de uma touca gelada, que resfria o couro cabeludo, levando à contração dos vasos sanguíneos e, desta forma, cria uma espécie de capa protetora que preserva os folículos capilares.

"Não há números apurados sobre a eficácia do uso desta técnica no Brasil, considerando que ela foi aprovada pela Anvisa no início de 2015. Contudo, pesquisas realizadas em vários países da Europa, onde sua aplicação já vinha sendo feita ao longo dos últimos anos,  mostram que  a redução da taxa de alopecia variou de 49% até 100% em mais de 2 mil pacientes avaliadas. Isso significa que a queda de cabelos foi nula ou praticamente imperceptível em boa parte dos casos", diz o Dr. Daniel.

Entenda como funciona a Crioterapia

Um capacete revestido por um gel em temperatura de 4º C é conectado por meio de um tubo a uma máquina que se assemelha a um circulador de ar. Colocado sobre a cabeça do paciente 60 minutos antes da infusão de quimioterapia, a touca permanece sendo usada durante toda a aplicação do quimioterápico e só é retirada cerca de uma hora após a aplicação completa do medicamento. Todo o processo dura em torno de três a quatro horas. "Esse dispositivo gelado causa uma sensação térmica de aproximadamente 15º C e, em geral, é bem tolerada. Em alguns casos pode haver queixa de dor de cabeça, tontura e sensação de frio, mas tais sintomas não são considerados como fatores que levem à desistência do procedimento pelos pacientes, graças aos bons resultados alcançados", ressalta o oncologista do CPO.

Esse resfriamento do couro cabeludo diminui o fluxo sanguíneo para a raiz de cada fio, fazendo com o que folículo capilar fique menos suscetível à agressão dos quimioterápicos e, portanto, menos propenso ao risco de queda. O especialista frisa que o nível de preservação do cabelo está relacionado ao tipo de quimiterápico empregado. Considerando as drogas mais fortes, que levariam à queda total dos fios, é possível reduzir o índice de perda para 20% a 30%. "Isso significa que o uso de peruca ou lenços se torna desnecessário na maioria das situações, contribuindo amplamente para a autoestima das mulheres em tratamento", pontua o Dr. Daniel Gimenes.


A crioterapia pode ser aplicada em pacientes diagnosticados com outros tipos de câncer, tendo o mesmo potencial de eficácia, mas há restrições. A contraindicação acontece para quem tem câncer hematológico (que afeta o sangue), como leucemia e linfoma. Pessoas que apresentam alergia no couro cabeludo também não devem fazer o tratamento.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Laços que unem médico e paciente




"Ser médico é colocar em prática o amor ao próximo"












 Antonio Carlos Lopes,
presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica
 
Dia do Médico, 18 de outubro, uma data de reflexão.  Em um mundo que consome novidades tecnológicas e faz delas muletas para distintas ações, cabe parar e pensar onde foi parar o humanismo.
 
No caso de medicina, a humanização das relações é simplesmente primordial. O elo entre médico e paciente deve ser necessariamente entretecido pela empatia, a cumplicidade, o respeito, o cuidado.
 
Certo é que a realidade não é bem essa. Hoje, muitos doutores nem se dão ao trabalho de levantar a cabeça e olhar nos olhos de seus pacientes. A anamnese parece ter perdido a importância. O toque, a conversa, o escutar vão aos poucos sendo descartados em clínicas, hospitais e consultórios como objetos fora de moda. Inapelavelmente vencidos pelo tempo.
 
Não. Não pode ser assim. Os exames precisam ser solicitados com base no diagnóstico. As imagens esfriam a relação médico paciente e encarecem a medicina.
 
A medicina ideal não pode em momento algum perder sua ternura. O paciente não pode se transformar em um simples número de apartamento, em uma carteirinha de plano de saúde, em uma doença.
 
Paciente tem rosto, tem corpo, tem alma, tem nome. O foco do médico deve ser tratar o doente; confortá-lo e curá-lo sempre que possível. E, quando não for mais possível, garantir a ele uma sobrevida digna.
 
Fazer essa reflexão em nosso Dia do Médico cada vez se torna mais essencial. Porém, temos de fazê-la diariamente e extirpar de nosso dia a dia os vícios que nos distanciam de nossos pacientes.
 
A humanização da prática médica precisa novamente ser valorizada. Devemos apurar nossa sensibilidade e observar o doente mais atentamente, olhá-lo em essência. Uma relação consistente exige confiança e responsabilidade. O compromisso e os deveres incutidos nessa interação são imprescindíveis para a boa prática médica.
 
A medicina, volto a frisar, jamais pode perder seu lado humanístico, curvando-se a interesses econômicos. Somos profissionais cuja obrigação é prestar assistência competente e qualificada, sem se importar com classe, cor, opção sexual ou credo.
 
As dificuldades que permeiam nosso ofício são diversas: pressão por consultas
rápidas, falta de estrutura, interferência de terceiros e longa filas de espera, só
para citar poucos exemplos. A negligência governamental em todos os níveis
também é empecilho à boa relação com os pacientes: a formação hoje em dia é questionável, faltam investimentos à saúde, a rede suplementar prioriza o enriquecimento em detrimento da boa assistência.
 
Contudo, o bom médico não pode se curvar e aceitar passivamente as mazelas, sejam elas quais forem. Não podemos mecanizar o atendimento. Escolhemos lidar com pessoas e, por isso mesmo, temos de manter à flor da pele nosso lado humano.
 
Devemos sempre extrair o melhor do conhecimento, de nossa atenção, e transmitir alívio, deferência, para que o doente sinta-se abraçado, acolhido. Ele precisa desta proximidade e de cuidados; é um direito que deve prevalecer. 
 
Tais princípios tem de reger toda a comunidade médica. Precisamos zelar por nossa credibilidade perante a sociedade, pautando o exercício profissional no Código de Ética Médica. Desvios não podem ser aceitos em quaisquer circunstâncias. O bem estar de nossos pacientes devem ser a razão de cada um de nossos atos.

Foto: acessemed.com

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Como identificar e prevenir o Câncer de Mama



Câncer é um tumor que pode surgir em qualquer parte do corpo, formado pela proliferação desenfreada de células anormais que são chamadas de cancerosas. Entre todos os tipos de câncer, o de mama é o que mais preocupa as mulheres e, por isso, foi criado o Outubro Rosa, mês no qual se fala da prevenção e diagnóstico precoce da doença. A Bendita selecionou um guia de cuidados, preparado pelo Consulta do Bem, para você entender como identificar e prevenir o câncer de mama.

Atualmente, a doença é responsável pela maioria dos óbitos entre as brasileiras, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele é o tipo mais comum no universo feminino e a estimativa é de 57.960 novos casos da doença só em 2016.

Como identificar a doença

A grande maioria dos casos de nódulos nas mamas são benignos e não apresentam riscos para desenvolvimento de câncer. Mas, só é possível identificar a presença de tumores e suas características por meio de exames médicos específicos, são eles: palpação dos seios, mamografia, ultrassonografia e biópsia.

Como se proteger contra o Câncer de Mama

Os fatores de risco relacionados à doença podem ser muitos, como histórico familiar, menopausa tardia, reposição hormonal ou uso prolongado de contraceptivos de estrogênio. Além disso, há fatores mais facilmente controláveis que aumentam o risco da doença mas que podem ser evitados, como os ressaltados abaixo.  

1. Cuidado com a obesidade e o sobrepeso
O peso excessivo aumenta as chances de desenvolver a doença e pode torná-la mais agressiva.

2. Tenha uma alimentação saudável
Para evitar o primeiro item, tenha uma dieta balanceada. Isso contribui com o bom funcionamento do organismo, evitando a formação de tumores, doenças e melhorando a saúde de todo o corpo.

3. Controle o consumo de álcool
O consumo de álcool deve ser evitado, uma vez que comprovadamente aumenta as chances de desenvolver câncer, mesmo em pequenas proporções.

4. Evite o estresse
O estresse pode elevar as chances de desenvolver diversas doenças, inclusive o câncer de mama. Procure técnicas e métodos alternativos para aliviar a tensão.

5. Pratique atividades físicas regulares
A prática de exercícios físicos controla o peso, diminui o estresse e a produção de estrogênio.

Imagem: Reprodução/Clínica da Mama

Além disso, é fundamental fazer o exame de mamografia periodicamente. É recomendado começar a fazer o exame aos 40 anos de idade. Isso porque, nos primeiros estágios a doença é silenciosa e não pode ser percebida nem mesmo pelo toque na região (autoexame), mas é facilmente identificável na mamografia. Contudo, se existirem casos da doença em familiares mais novos, é recomendável começar a prática periódica de exames até 10 anos antes da idade do familiar.


Com medidas de prevenção, estima-se que seja possível reduzir em até 28% o risco de desenvolver a doença, segundo dados do Inca.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Dez dúvidas sobre métodos contraceptivos de longa ação



Ao pensar em como evitar a gravidez, a pílula é sempre a primeira opção lembrada. Mas, hoje já existem inúmeros métodos contraceptivos que ampliam as possibilidades e podem facilitar a escolha de acordo com as circunstâncias de cada mulher ou também da adaptação de cada organismo.

Para indicar um método anticoncepcional, seja ele de curta ou longa ação, o médico deve avaliar o perfil de cada paciente, entender as suas expectativas e mostrar as vantagens e desvantagens de cada opção.

Conhecidos como LARCs (Long Acting Reversible Contraception ou Contracepção Reversível de Longa Duração, em português), esses contraceptivos atrelam facilidade de utilização ao bloqueio da fertilidade pelo tempo desejado, ou seja, oferecem contracepção por muito mais tempo sem exigir compromisso periódico e permitem o retorno da fertilidade depois da sua retirada, geralmente após a próxima menstruação¹.   Há três opções disponíveis, o implante subcutâneo, o dispositivo intrauterino (DIU) com cobre e o sistema intrauterino (SIU) liberador de levonorgestrel – um DIU com hormônio.

Como os LARCs não dependem do uso diário sempre na mesma hora e nem da lembrança da usuária, a taxa de eficácia desses medicamentos é maior, sendo o implante o primeiro da lista, e por isso são considerados os métodos anticoncepcionais mais eficazes²,³ pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para entender melhor os benefícios, fomos conversar com a ginecologista Cristina Guazzelli, professora da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP. Na entrevista, a médica esclarece as principais dúvidas sobre esse tipo de contracepção. Confira!

Como são esses contraceptivos?
Implante
É um bastonete de 4 cm de comprimento, produzido por um material plástico especial – chamado EVA (etileno vinil acetato) – flexível e estéril. Contém em sua composição um hormônio sintético, chamado etonogestrel que já é muito utilizado  nas pílulas anticoncepcionais4.

Dispositivo intrauterino 
O DIU é um contraceptivo que é colocado dentro do útero. No Brasil temos: DIU com cobre e o SIU, um DIU com hormônio (progesterona).

Onde são colocados?
O implante é inserido no braço não dominante, embaixo da pele. Tanto o DIU de cobre quanto o DIU com hormônio são colocados dentro do útero, na cavidade intrauterina.
O procedimento para qualquer um dos métodos é simples, rápido e costuma ser realizado no consultório médico.
  
Como funcionam?
Implante
A progesterona, hormônio contido no implante, é liberada gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação, garantindo a contracepção e impedindo a gravidez.
Dispositivo intrauterino
transformam o útero em um ambiente hostil aos espermatozóides, evitando a chegada dos mesmos até as trompas.
O DIU com cobre (que é um metal) pode ser utilizado por até 10 anos. O cobre tem ação espermaticida, isto é destrói os espermatozoides, impedindo sua penetração no útero.  
Já o DIU com hormônio libera a progesterona no útero gradualmente, por cinco anos. Esse hormônio altera a secreção do colo uterino impedindo e dificultando a penetração dos espermatozoides.

Quanto tempo duram?
O implante contraceptivo tem ação por três anos, o dispositivo intrauterino com cobre dez anos e o sistema intrauterino (SIU) liberador de hormônio (levonorgestrel) age por até cinco anos.
O uso de qualquer um deles é reversível, ou seja, pode ser interrompido se houver o desejo pela maternidade em qualquer momento. Quando retirados, ocorre o retorno da fertilidade pré-existente imediatamente ou logo após não importando por quanto tempo a pessoa utilizou o método.

Servem apenas para contracepção?
A função de todos eles é garantir a contracepção e impedir a gravidez, mas podem ter outros benefícios, como melhorar a cólica menstrual, diminuir o sangramento, melhorar tensão pré-menstrual.

Por que são mais eficazes que os demais métodos?
Porque não exigem uma ação diária ou regular da usuária, não necessitam da lembrança de uso, o que torna a adesão ao método muito melhor.

São 100% eficazes?
Nenhum método contraceptivo é 100% eficaz, mas as taxas de falha dos LARCs são realmente baixas, quando analisamos a eficácia dos métodos. A eficácia teórica destes métodos é muito parecida com a eficácia da vida real (uso típico): 
DIU de cobre 
Uma gravidez em cada 125 mulheres que utilizaram o método durante um ano5
DIU com hormônio: uma gravidez em cada 500 mulheres que utilizaram o método durante um ano5.
Implante
Uma gravidez em cada 2.000 mulheres que utilizaram o método durante um ano5.
Quando comparamos com os métodos mais conhecidos e utilizados, podemos entender melhor a diferença: a taxa de falha média no uso típico da camisinha é de 18 a 21 gravidezes por um ano em cada 100 mulheres e da pílula hormonal 9 gravidezes em cada 100 mulheres que usaram o método5.

Quem pode usar esse tipo de contracepção?
A princípio, todas as mulheres.que desejam utilizá-los. Há poucas situações em que os LARCs são contraindicados, por isso há necessidade de avaliação médica.
A escolha do melhor método para cada mulher deve ser feita sob orientação médica, após informação sobre todos anticoncepcionais, discussão sobre seus benefícios, riscos com avaliação das suas necessidades e preferências.
Por não terem estrogênio, geralmente, os LARCs podem ser usados por mulheres que estão amamentando ou por aquelas que tem contraindicação para o uso do estrogênio

Eles modificam a menstruação?
Os métodos que contem hormônio (o implante e o DIU com levonorgestrel) podem causar alteração no sangramento, produzindo inicialmente um sangramento irregular com uma tendência a diminuição. Após 4-6 meses, algumas mulheres podem apresentar redução ou ficar sem sangrar, outras podem permanecer menstruando normalmente, e em alguns poucos casos, ter pequenos sangramentos prolongados (mancha na calcinha). No entanto, isso não afeta a eficácia do método ou gera qualquer risco para a saúde.

Há problemas para engravidar, após a remoção?
Não. A recuperação da fertilidade pré-existente ocorre em seguida à retirada de qualquer um dos métodos, permitindo que a mulher engravide após a próxima menstruação caso não haja fatores clínicos precedentes que dificultem a concepção³.

Foto: Divulgação

Referências:
[1] Blumenthal PD, et al. Strategies to prevent unintended pregnancy: increasing use of long-acting reversible contraception. Human Reproduction Update 2011;17(1):121-37. Acessado em 27/07/2016. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20634208

[2] Trussel J. Contraceptive failure in the United States. Contraception, 83 (2011) 397–404. Acessado em 15/07/2016. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21477680

[3] World Health Organization department of Reproductive Health and Research (WHO/RHR) and Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health / Center for Communication Programs (CCP), INFO Project. Family planning: a global handbook for providers. Baltimore and Geneva: CCP and WHO, 2011. Acessado em 15/07/2016. Disponível em: http://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/9780978856304/en/

[4] Bula do produto


[5] Center for Disease Control and Prevention. U.S. Department of Human Services. Acessado em 15/07/2016. Disponível em: https://www.cdc.gov/reproductivehealth/unintendedpregnancy/pdf/contraceptive_methods_508.pdf

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Com o início do calor, cuidado com os danos causados pela luz



Já parou para pensar em que idade começa o envelhecimento da pele? O fotodano gerado pelo sol é a principal causa do envelhecimento cutâneo. A exposição excessiva pode causar sardas, rugas, melasma, queimaduras e evoluir para a mais perigosa consequência, que é o câncer da pele.


Para alertar a população, a Sociedade Brasileira de Dermatologia antecipa o Dezembro Laranja, campanha de prevenção ao câncer da pele, e lança, ainda em setembro,  o movimento "O corpo fala – cuide da sua pele", para chamar a atenção sobre as causas menos graves de exposição desprotegida aos raios solares.

"Proteger a pele contra a radiação UV é imprescindível. Esse ano iniciamos a campanha mais cedo, com as doenças dermatológicas provocadas pela exposição solar descontrolada e sem fotoproteção, culminando no Dia C contra o Câncer da Pele, abrindo o Dezembro Laranja, destaca Emerson Lima, coordenador da campanha. 


A comunicação é feita através de um alfabeto de corpos, formado por modelos contorcionistas. A partir das "letras vivas", são criadas as palavras, que remetem aos possíveis danos causados pelo sol, chamando a atenção para a sua prevenção.

Gabriel Gontijo, Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, alerta para a importância da consulta periódica com um dermatologista associado à SBD e reforça a necessidade de se "adotar medidas simples de fotoproteção, como: usar filtro solar, chapéu, óculos, evitar o excesso de exposição  ao sol e ficar atento aos horários mais adequados para isso – antes das 10h e depois das 16h", finaliza.

A SBD mantém o hotsite  www.controleosol.com.br, que faz parte do #dezembrolaranja e conta com informações sobre a campanha, formas de adesão, calculadora de risco de câncer da pele, dicas de medidas fotoprotetoras etc.

A campanha conta com o patrocínio das marcas Episol, La Roche Posay e Vichy.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Livro reúne estudos e alerta sobre transtornos alimentares



Obra que reúne artigos dos mais renomados especialistas em distúrbios alimentares chega ao segundo volume com atenção às novas abordagens de tratamento

Novas celebridades das redes sociais com dicas perigosas para “se manter na dieta” e conquistar o “corpo perfeito” surgem todos os dias e atraem cada vez mais seguidores. Blogs pró-anorexia e bulimia aumentam a audiência diariamente. Imagens claramente manipuladas de famosas extremamente magras são glorificadas. Para compreender mais sobre este assunto e conhecer melhor os tipos de transtornos alimentares e seus tratamentos, a Bendita traz como sugestão de leitura o livro Psicanálise de Transtornos Alimentares Vol II, da Primavera Editorial.

Os transtornos alimentares apresentam características que se iniciam em idade muito precoce e por anos correm o risco de permanecer sem serem notadas, ainda mais na sociedade atual, que, predominantemente, não oferece um olhar de estranhamento para um corpo muito emagrecido, para restrições alimentares severas e até para a exclusão de certos grupos de alimentos com a intenção de perder peso.

É na adolescência, quando a progressão da doença captura a atenção de que algo realmente sério está acontecendo na vida daquela pessoa, que a maioria dos diagnósticos são feitos. Segundo Steinhausen, os transtornos alimentares acometem cerca de 1% dos adolescentes, podendo chegar a consequências graves. Além disso, são responsáveis também por 1% a 18% da mortalidade. 

Organizado pela psicanalista Cybelle Weinberg, coordenadora da CEPPAN (Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia), o livro reúne artigos dos mais renomados especialistas em transtornos alimentares, nacionais e internacionais.
Os textos abordam, entre outros temas, as repercussões psicológicas dos cuidados maternos, a importância da equipe médica no tratamento, os transtornos dismórficos corporais, a automutilação e a influência da internet na propagação dos distúrbios alimentares.

“É uma tarefa cada vez mais árdua escapar de conversas sobre dietas e técnicas ‘mágicas’ para emagrecer [na internet]. Frases de efeito (como ‘starving for perfection’ ou ‘one minute on the lips forever on the hips’), fórmulas malucas, receitas mirabolantes, mandamentos e conselhos terríveis é o que se encontra. Nomes de remédios anorexígenos e laxantes são também muito comuns. Tudo isso misturado à presença de ídolos teens.”

Composta por 18 artigos de 25 autores, a obra propõe importantes reflexões sobre o funcionamento metapsicológico de pacientes com anorexia e bulimia nervosas, cujas prevenções e tratamentos demandam uma nova abordagem. Completa e consistente, a obra dá um embasamento teórico e empírico de uma nova abordagem e visão para o tema dos transtornos alimentares.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Treino funcional melhora a condição metabólica e neuromuscular



Exercício  aumenta queima calórica, flexibilidade e condicionamento físico 

O treinamento funcional usa os movimentos naturais do ser humano para melhorar o condicionamento, flexibilidade, força, agilidade e resistência.  Além disso, o exercício é mais dinâmico e rápido que os treinos convencionais. De acordo com o treinador da Technogym, Pérsio Schiapim, durante o funcional há uma ativação maior de músculos, que são estimulados ao mesmo tempo, o que aumenta a queima calórica. 

Além disso, a combinação dos movimentos do exercício funcional pode ser realizada por qualquer pessoa.  No entanto, é importante levar em consideração as necessidades específicas de cada indivíduo, para estruturar um treino correto e equilibrado. A supervisão de um profissional é essencial, já que o exercício é mais complexo e pode haver um risco maior de lesões. 

Mesmo sendo um treinamento com diversos adeptos, algumas pessoas acreditam que o funcional é um treino difícil e voltado apenas para os praticantes assíduos de exercícios. Porém, a modalidade é apenas uma forma de se exercitar utilizando a força e o equilíbrio do corpo.

Considerado um substituto natural da musculação, o funcional depende da disponibilidade de cada pessoa. "Um exemplo é realizar um treinamento de força e intercalar os dias com o treino funcional para complementar o programa", explica Schiapim. Outro fator que potencializa os treinos são os equipamentos corretos, que podem melhorar a qualidade do exercício, pois permitem uma melhor performance.


A tecnologia também é uma aliada dos treinos funcionais, já que diversos aplicativos dispõem vídeos e dicas para realizar o exercício. No entanto, os movimentos devem ser realizados com cuidado e sempre com orientação de um profissional. "Acredito nos princípios de especificidade e da individualidade biológica, na elaboração e planejamento do programa de exercícios, e isso os aplicativos ainda não fazem", afirma Sérgio.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Entenda porque sentimos mais dores de cabeça no inverno



A dor de cabeça é um sintoma comum para muitas doenças diferentes. A  Profa Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP e Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez,lista algumas possibilidades para explicar porque podemos ter mais dores de cabeça no inverno; elas envolvem as vias respiratórias e as mudanças alimentares.

As inflamações e infecções respiratórias mais comuns no inverno são: as rinites, sinusites, amigdalites e faringites. Em geral, elas provocam dor ou desconforto no nariz ou na garganta, febre baixa ou alta e, muitas vezes, dor de cabeça pelo próprio estado inflamatório ou infeccioso.

 Doenças relacionadas as vias respiratórias:
  • Rinites -Trata-se de uma inflamação crônica ou aguda da mucosa que reveste internamente o nariz e pode ocorrer por vírus ou bactérias.
  • Sinusites - A inflamação, no caso da Sinusite, ocorre nos seios da face, que são regiões ósseas ao redor do nariz e dos olhos.
  • Amigdalites - A inflamação e o inchaço ocorrem nas amígdalas, sendo mais frequente em crianças e adolescentes.
  • Faringites -Uma inflamação que costuma causar dor ou desconforto na faringe, que é a região do fundo da boca.

“Nesses casos, fazer o o diagnóstico e começar o tratamento medicamentoso da infecção pode melhorar a dor de cabeça rapidamente”, complementa Tanit Ganz Sanchez, que éespecialista em Zumbido no ouvido e presidente do Instituto Ganz Sanchez.

Dores de cabeça relacionadas à alimentação: 
Com as temperaturas mais baixas, o corpo exige o consumo de alimentos que liberam energia para mantê-lo aquecido. “Dessa forma, aumenta muito a ingestão de carboidratos -  pães, sopas e massas em geral -, e alimentos com alto teor de gordura como os queijos, os fondues, dentre outros, que alteram o nosso metabolismo diretamente”, complementa a especialista.

Sem contar com os achocolatados, os cafés, cappuccinos e chás, que são ricos em cafeína. Quando consumidos em excesso, podem aumentar a chance de provocar dor de cabeça, além de zumbido, ouvido tampado e até tonturas. “Para evitar esses problemas, é necessário manter cautela na ingestão desses alimentos, principalmente no inverno. 
Como a relação da dor de cabeça com os erros alimentares é menos conhecida, nem sempre se faz o diagnóstico correto. Com isso, as pessoas tentam controlá-la usando analgésicos várias vezes ao dia, quando deveriam apenas readequar a alimentação. Por isso, ao surgir qualquer sintoma frequente, é indicado procurar um médico para que o problema não se torne crônico e de difícil tratamento”, finaliza Tanit Ganz Sanchez.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Como reconhecer quando a tosse é um sintoma da gripe


A tosse é um mecanismo de defesa e de limpeza do organismo. Quando o problema persiste, no entanto, é sinal de que há algo mais grave


Nem sempre é fácil identificar qual é a origem da tosse – que pode ser alérgica ou infecciosa –, mas isso é fundamental para escolher o tratamento mais adequado. Para ajudar a entender a diferença entre os sintomas, uma dica do Dr. Levon Mekhitarian Neto, médico otorrinolaringologista e Mestre em Ciências da Saúde, pode ajudar: "A tosse se torna um sintoma da gripe quando aparece junto a um quadro nasal de obstrução, coriza e espirros, associada ou não a febre e dor de garganta" explica.

"Os sintomas da gripe são mais intensos nos três primeiros dias da infecção e acabam se atenuando depois de uma semana. Já a tosse e o cansaço podem se estender entre duas e três semanas", esclarece. No entanto, quando o problema persiste, algo ainda mais grave pode estar acontecendo. Poucas pessoas relacionam a tosse a problemas de refluxo gastresofágico, por exemplo. Além disso, se ela for 'seca' e piorar sempre ao deitar ou se vier acompanhada de falta de ar e chiado no peito, pode ser sintoma de uma crise de asma ou bronquite.

O médico reforça que gripe é uma doença contagiosa, transmitida de uma pessoa para a outra. Trata-se de uma infecção do trato respiratório causada pelo vírus influenza. Esse vírus tem como porta de entrada a garganta causando inflamação de toda via respiratória superior incluindo a laringe onde se origina a tosse. Portanto, ela se torna um mecanismo de limpeza das vias aéreas por meio de uma explosão de ar.

As complicações ocasionadas pela gripe são mais acentuadas e ocorrem geralmente em idosos, crianças e nos portadores de doenças crônicas. As mais comuns são pneumonias virais ou bacterianas, otite, sinusite, laringite, desidratação e exacerbação de quadros crônicos respiratórios como bronquite e asma. "A maior atenção deve ficar por conta da pneumonia, pois ela é a piora de quadros crônicos respiratórios. O diagnóstico deve ser rápido, pois a causa é responsável por uma boa parcela da morte de adultos e idosos."


O tratamento das complicações é geralmente feito com antibióticos, por um período de sete a 10 dias, juntamente com medicações homeopáticas que têm encontrado cada vez mais espaço, especialmente para pessoas impossibilitadas de usar outro tipo de medicação, como no caso de pacientes idosos e crianças, pela ausência de efeitos colaterais e por ter uma posologia simples. "Os medicamentos deste tipo costumam estimular a resposta orgânica. Eles podem ser usados sempre de forma preventiva e curativa. No caso da gripe, a homeopatia pode ser utilizada como terapêutica exclusiva ou associada", completa o Dr. Levon. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Dia Nacional da Saúde: Conquiste o bem-estar pleno



Especialistas indicam hábitos simples e essenciais para um cotidiano equilibrado

 

Para comemorar o Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de agosto, nada melhor do que unir a saúde física, mental e espiritual. Como é possível integrar todos? De acordo com a supervisora da Clínica-Escola de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera do Rio Grande, Ana Paula Cardoso Kirchhof, é possível ter saúde por meio de uma vida equilibrada. "Uma boa alimentação, a prática de exercícios físicos, a utilização de plantas e ervas medicinais e a manutenção de relações humanas são peças indispensáveis para balancear as interfaces", explica.

O alimento é peça fundamental neste processo. O coordenador dos cursos da área de Saúde da Faculdade Anhanguera de Caxias do Sul, Júlio César Soares, lembra que é importante ter uma alimentação saudável. "É preciso diminuir o consumo de refrigerantes, alimentos de gordura animal, álcool, açúcar, sal e alimentos industrializados, e beber muita água", diz. Além dos alimentos, as pessoas devem evitar ambientes geradores de estresse e não fumar. "A conquista da saúde plena é um processo que deve ser realizado diariamente", pontua.

A prática de atividade física também se torna essencial na conquista de uma saúde "de ferro".  Para o coordenador do curso de Educação Física da Faculdade Anhanguera de Sorocaba, Sérgio Domingues, a pessoa deve optar por uma atividade que goste para ter o pique. "Há várias opções de atividades: caminhada, ginástica, dança, entre outras. É interessante ainda que as pessoas realizem atividades de lazer, como: ouvir música e passear no parque", completa.

O autoconhecimento também é considerado um fator importante neste processo. A coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de Campinas – unidade Taquaral, Priscila Camile Barione Salgado, destaca: "Mesmo tendo conhecimento de tudo o que nos faz bem, nem sempre buscamos por essas atividades. É importante nos atentarmos", diz. A professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera do Rio Grande, Táffini Britto da Silva, concorda. "Manter um bom relacionamento interpessoal, com família e amigos é essencial para a conquista do bem-estar. Cuidar do que sentimos e como sentimos é extremamente importante, já que todas emoções interferem no nosso sistema neurológico", pontua. 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sorriso perfeito: nova tendência no universo da beleza



O sorriso é o fator de maior impacto no universo da beleza. Um estudo sobre relacionamentos realizado pela American Academy of Cosmetic Dentistry constatou que 85% dos entrevistados disseram que pessoas com dentes bons são mais atrativas; 33% não colocariam seus melhores amigos em um encontro às cegas com alguém que tivesse dentes ruins; 33% não beijariam alguém com dentes ruins e 84% dos adultos percebem que ter um sorriso atrativo é importante para terem um encontro com a pessoa certa.

Gisele Bundchen, Kate Middleton e Justin Bieber são exemplos de famosos que possuem um sorriso perfeito, moldado através de tecnologia ortodôntica de ponta. Dentes branquíssimos, alinhados, lábios moldados com ajuda de botox entre outros procedimentos, que são utilizados por artistas e que chegam com força ao Brasil. Entre os tratamentos odontológicos que viraram febre entre os famosos, está o alinhador estético ou aparelho invisível, uma técnica que garante um sorriso perfeito, sem o uso dos incômodos e chamativos aparelhos fixos, os famosos ferrinhos, método convencional para corrigir os dentes.

Muitos são os benefícios da correção dos dentes. "O sorriso harmônico traduz saúde e sucesso! Mas mais do que a percepção externa. Um sorriso bonito é o final de um projeto que proporciona ao indivíduo uma boa mastigação, saúde dos dentes e tecidos de suporte (gengival, periodontal e esqueletal), fonação adequada, trituração de alimentos nas dimensões adequadas que favorecem a digestão e até mesmo a postura do indivíduo pode melhorar com a correção dentária" - comenta o dentista Fernando Buranello, da Esthetic Aligner.

Para incentivar o paciente, um programa de computador simula o resultado durante o tratamento e o desfecho final. "Mostramos na tela do computador todo o processo do tratamento, os movimentos dos dentes são monitorados por computador e o paciente pode visualizar através de um sistema 3D toda a intervenção", explica o especialista. Um sorriso bem alinhado traz beleza e equilíbrio ao rosto, transformando profundamente a fisionomia. Além disso, dificuldades de fala, mastigação e respiração, ou mesmo alguns tipos de dores de cabeça reincidentes, são exemplos de casos em que a Ortodontia pode atuar, melhorando a qualidade de vida.



quarta-feira, 20 de julho de 2016

Dicas para acelerar a queima de calorias



Diversos fatores como idade, ritmo de treino e alimentação influenciam na atividade física
Muitas pessoas se dedicam à prática de exercícios físicos visando uma vida mais saudável e equilibrada, e a consequente perda de peso. No entanto, a prática incorreta do exercício pode prejudicar o corpo e minimizar a queima de calorias.

Segundo o treinador da Technogym, Pérsio Schiapim, o que potencializa a queima e o consumo calórico é a forma como se realiza o treino, já que os exercícios realizados com maior intensidade são os que produzem melhores resultados. A intensidade está relacionada ao ritmo do treino, que costuma ter intervalos reduzidos ou pausas ativas.

Alguns equipamentos intensificam a queima de gordura, como as esteiras e os elípticos, que estimulam praticamente todas as partes do corpo. Porém, o que aumentará o consumo calórico será o nível de esforço, que pode ser intensificado através do ritmo (velocidade e RPM), carga (inclinação, watts) e intervalo entre séries, monitorando a freqüência dos batimentos cardíacos (BPM) durante as sessões.

Nos exercícios que envolvem força, a queima de caloria também pode ser intensificada, a estratégia para aumentar o consumo calórico no treino de força, são os treinos mais intensos e com intervalos reduzidos. "As séries combinadas e os circuitos são os que aumentam mais o consumo calórico, porém é fundamental periodizar um programa de treino para que as pessoas estejam preparadas para realizá-los e não correrem riscos de lesões, nem comprometer a saúde", afirma Pérsio.


Já os treinos funcionais possuem como característica o consumo calórico elevado, pois os exercícios utilizados envolvem muitos músculos e articulações integrados. 
Entretanto, apesar das técnicas auxiliarem na queima de gordura, a principal dica, segundo o treinador, para quem deseja reduzir o peso é a mudança de hábito. Dessa forma, a perda de peso não deve ser a causa, mas a consequência de um estilo de vida equilibrado.  "Se desenvolvermos essa visão, assumimos um compromisso pessoal, deixamos simplesmente de pensar em reduzir um número e controlamos um componente emocional que interfere negativamente no processo chamado ansiedade", diz Pérsio.

Outro fator importante é levar em consideração as características individuais de cada um, como a idade e o sexo, por exemplo, já que ambos os fatores influenciam na resposta metabólica do organismo. Sendo assim, pessoas adultas que se alimentam com qualidade, possuem uma taxa metabólica maior que jovens sedentários e que não se alimentam adequadamente.

Além dos fatores individuais, existem outras questões que influenciam na atividade física, como o horário do treino e a alimentação pré-exercício físico. De acordo com Pérsio, treinar em jejum ajuda a queimar mais calorias, no entanto, exercícios em jejum ocasionam uma considerável perda da massa muscular, além de reduzir o rendimento físico, podendo ocasionar situações desagradáveis como o desmaio, em caso de queda da glicemia sanguínea.


O horário do treino também é importante, pois em razão do ciclo do sono e pela liberação da endorfina, neurotransmissor que estimula a produção de adrenalina, o horário pode influenciar na disposição das pessoas. "Temos que respeitar os horários que nos sentimos melhor para treinar e que não atrapalhe nossa vida pessoal e profissional", afirma Schiapim.

Sendo assim, é importante elevar o nível de consciência e entender que a melhor forma de adquirir bons resultados para queima calórica, aumento de massa, ou qualquer outro objetivo, está na construção de hábitos com prática regular de exercícios físicos com alimentação equilibrada.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Vai casar? Comece a cuidar da pele 1 ano antes do sim!



No tão aguardado dia do sim, os noivos e noivas viram o foco de todas as atenções. Por esse motivo, estar com a pele perfeita no grande dia requer planejamento de longo prazo, assim como a contratação de buffet, DJ, flores, etc. A Revista Bendita está sempre ligada no que há de novidade em casamentos e para ensinar as leitoras como tratar a pele para o grande dia, selecionamos uma série de dicas, preparadas pela médica dermatologista Livia Pino, para que aqueles que pretendem subir ao altar possam se programar ao longo de um ano e, assim, terem uma aparência saudável na hora da celebração.

Para uma cútis perfeita, não há milagre. O melhor profissional a procurar é o médico dermatologista. Não existe uma receita de bolo, cada pessoa tem uma pele diferente que requer cuidados específicos e individualizados, preparados especialmente para atender as necessidades de cada um.

1 ano antes
Essa é a hora de fazer a primeira consulta com o dermatologista. Converse sobre o que incomoda na pele do rosto, corpo, cabelos e unhas; e o que pretende melhorar. Aproveite para checar a saúde como um todo. Seu médico irá verificar e solicitar os exames necessários.
Consulte um nutricionista caso seja necessário, e caso não realize atividades físicas, está mais do que na hora de colocá-las na sua rotina.


11 a 10 meses antes
De posse dos exames solicitados é hora de retornar à consulta com seu dermatologista. Nesta fase deve ser avaliada a necessidade de repor alguma vitamina, diagnosticar algum problema de saúde que possa por exemplo estar causando a acne ou queda de cabelo. E já nesta consulta devem ser programados os tratamentos. Lembrando que independentemente dos procedimentos indicados, o tratamento em casa é a parte mais importante.

8 a 9 meses antes
Nesta etapa podem começar alguns tratamentos como:
- Depilação a laser para garantir a pele lisinha e livre daqueles pelos e foliculites indesejáveis.
- Laser de CO2 ou outro laser fracionado  para tratar cicatrizes de acne, estrias, rugas.
- Luz intensa pulsada para aquelas manchinhas, vasinhos, para dar um up na pele.
- Radiofrequência associada ou não a infra vermelho e/ou endermo para tratar a flacidez, gordurinhas localizadas, celulite.

"Atualmente dispomos de uma infinidade de aparelhos e tratamentos que podem  ajudar muito a conseguir a pele de pêssego tao sonhada. Converse com seu dermatologista e descubra qual tratamento é o mais indicado para você." conta Livia.

8 a 4 meses antes
Uma nova consulta deve avaliar o que melhorou e o que ainda não está de acordo com a expectativa. Troca de medicações e cosméticos, ajustes e novo programa de tratamento. Se ainda forma iniciados os tratamentos com laser, luz pulsada, radiofrequência, está mais que na hora. Dependendo de cada caso, existem diversos recursos para tratamento de manchas, cicatrizes, estrias, rugas, flacidez, acne, olheira. Nesta fase, os tratamentos para gorduras localizadas como a criolipólise são indicadas.


4 a 3 meses antes
Se for o caso, é nesta etapa que devem ser realizados os preenchimentos cutâneos para suavizar marcas de expressão, dar volume e corrigir as sombras da face.

"Indico aos meus clientes os preenchimentos com ácido hialurônico que não são definitivos.
Nesta fase também pode ser feita a hidratação injetável da pele com os skinboosters que são pequenas injeções de ácido hialurônico que hidratam e trazem viço para a pele. A luz pulsada é excelente para corrigir ou amenizar manchinhas de sol, vasinhos da pele, contrair os poros. Já a radiofrequência melhora a flacidez além de gordura localizada e celulite.
Para o corpo gosto muito das massagens modeladoras com drenagem, além da magic touch que reduz medida já na primeira sessão." complementa Livia.

2 meses a 1 mês
Hora de avaliar o uso de toxina botulínica para a correção de rugas da testa, lateral dos olhos. Também é o momento para os peelings para deixar a pele mais uniforme. A limpeza de pele quando indicada deve ser feita com um mês de antecedência.

2 semanas a 7 dias
"Adoro os peelings de festa (microdermoabrasão com máscaras nutritivas como ouro, platina e diamante); eles conferem à cútis uma luminosidade e viço para o grande dia. Não existe uma regra única, cada tratamento deve ser individualizado. O dermatologista é o profissional indicado para avaliar e tratar a sua pele para o grande dia" Explica a dermatologista. "Um bom profissional vai saber os limites de cada tratamento, afinal, os noivos devem estar lindos, sendo eles mesmos. Nada de radicalismos!" finaliza.

É importante lembrar que a alimentação e hábitos de vida saudáveis são primordiais para uma pele bonita no grande dia.