terça-feira, 14 de junho de 2016

7 mitos e 7 verdades sobre a doação de sangue



Você sabia que uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas? O Ministério da Saúde informou que, atualmente, apenas 1,9% da população doa sangue, o que equivale a aproximadamente 3,7 milhões de bolsas de sangue. A taxa está dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nesse Junho Vermelho, mês oficial da doação de sangue, a Bendita selecioonou algumas informações e curiosidades levantadas pelo Consulta do Bem, que podem ajudar a te convencer que doar é um gesto simples, indolor e, ainda por cima, solidário.

Mitos
A doação afina o sangue: o processo não muda a consistência do sangue.

Doar sangue emagrece: a lenda pode ter surgido porque o sangue representa cerca de 7% do peso corporal de um indivíduo adulto, no entanto, o sangue retirado é uma pequena porção, que inclusive é recuperado rapidamente.

Já existe substituto para o sangue: o NHS, Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, anunciou no ano passado que até 2017 provavelmente os testes para a utilização de sangue sintético em humanos vão começar, mas o uso disseminado mundialmente da substância ainda é um futuro longínquo.

Mulher não pode doar sangue no período menstrual: não há problema nenhum na doação durante essa época do mês.

Não posso doar em dieta de emagrecimento: se a dieta for saudável, ela não impede a doação. Mas para garantir, minutos antes, é realizado o teste de hematócrito, que mostra se você está com anemia, por exemplo.

Pessoas tatuadas não podem doar: esse mito provavelmente surgiu porque é preciso esperar pelo menos 12 meses antes de doar, apenas para ter certeza de que não houve contaminação.

Quem faz acupuntura não pode doar: não há problema nenhum em caso de acupuntura realizada com material descartável, só é preciso aguardar 24 horas. No entanto, caso ela tenha sido feita com outro tipo de material, é necessário esperar por 12 meses após a última sessão.

Verdades
Doar não transmite doenças. Portanto, você não corre o risco de pegar AIDS ou Hepatite. E ainda ganha um teste para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas.

A comercialização de sangue é proibida pela Constituição, pois a doação de sangue deve ser voluntária, anônima e altruísta.

Gestantes não devem doar. É preciso esperar 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana. Durante a amamentação também não é recomendado, se o parto ocorreu há menos de 12 meses.

Não é recomendável estar em jejum para doar. Mas é necessário evitar gordura nas 4 horas que antecedem a doação e bebida alcoólica nas últimas 12 horas.

No caso do resfriado, esperar 7 dias após os sintomas terem desaparecido. Em caso de vacinação contra gripe, esperar 48 horas.

Alguns procedimentos médicos ou dentários adiam a doação. Se tiver realizado exame endoscópico com biópsia, é necessário esperar de 6 meses a 1 ano, de acordo com avaliação.

Em caso de Herpes labial ou genital, a pessoa está apta a doar após desaparecimento total das lesões. No caso da Herpes Zoster, é preciso esperar 6 meses após a cura da doença.
Quem pode doar

O Ministério da Saúde reduziu a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável) e aumentou a idade máxima de 67 para 69 anos. Então, se você nessa faixa etária e pesar mais de 50kg, já pode preparar o documento de identidade para ser um Doador do Bem.


Quem não pode
Estão impedidos de doar pessoas que tiveram Hepatite após os 11 anos de idade, portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas, além da Malária e de pessoas que já fizeram uso de drogas ilícitas injetáveis.

Frequência

Os homens podem doar mais vezes por ano do que as mulheres, até 4 vezes ao ano em intervalos de 2 meses, enquanto pessoas do sexo feminino devem respeitar um intervalo de 4 meses por doação.

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