quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Mulheres se destacam em loja especializada em pneus




A emancipação feminina no mercado de trabalho é uma luta que surgiu desde muitas décadas, por meio de movimentos de igualdade de gêneros e de organizações específicas. Com isso, muitos direitos básicos já foram conquistados e as mulheres ocupam cada vez mais posições em empresas de diversos segmentos; no entanto, nem todos os setores da economia possuem uma participação efetiva das mulheres, o que faz com que o preconceito aumente e que, ciclicamente, o espaço feminino nesses lugares seja cada vez menor. 
Um desses segmentos é o automobilístico. Ainda que a mulher, há muito tempo, tenha autonomia não só para dirigir veículos, mas também para atuar em todos os setores relacionados a eles – desde a projeção de automóveis até a sua construção e, posteriormente, suas vendas e reparos - ainda existe uma certa resistência à presença delas nesse setor. 

Para driblar a situação, a KD Pneus, maior e-commerce de pneus do Brasil, promove a inserção de mulheres em todos os seus setores e, além disso, conta com uma equipe de atendimento especializado composta somente por mulheres. Para a gerente de atendimento especializado a clientes Mariana Bertolini, a iniciativa é fundamental para fortalecer o papel feminino dentro desse setor. “Nós, mulheres, conquistamos muito nos últimos anos, mas ainda falta um longo caminho para ser percorrido. Iniciativas como essa são essenciais para o mercado de trabalho e para a ruptura com o preconceito”. 

Além disso, a remuneração das mulheres em nível global ainda é inferior à dos homens. De acordo com dados do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2015, as mulheres recebem cerca de 24% menos que os homens, embora sejam responsáveis por 52% do trabalho global. Nesse sentido, a KD Pneus certifica-se sempre de que todos os funcionários são remunerados por seu trabalho de acordo com o posto e com a correspondente faixa salarial, independente do gênero. Júnior Scarpa, o diretor da empresa, aponta a importância dessa postura. “Não se pode manter os antigos preconceitos – é preciso lidar com as situações e minimizar todas as barreiras que restam para a igualdade de gêneros. Agindo da maneira correta dentro da nossa empresa, estamos fazendo nossa parte para isso”, afirma Scarpa, dizendo que mesmo assim ainda há casos em que o cliente desconfia do atendimento feito por uma mulher.

“Infelizmente tiveram casos de cliente que estranhou ser atendido por uma mulher, mas o conhecimento técnico dos nossos funcionários é de alto nível, independentemente do gênero. As mulheres são tão especialistas quanto os homens e, como consumidora, pela nossa experiência, elas têm um comportamento mais crítico na hora da compra e eu acredito que compram com mais conhecimento”, comentou o diretor.

0 comentários:

Postar um comentário