Em tempos de crise a retração na economia pode ser significativa, mas não dá para desanimar com os negócios. E é por isso que o consultor e diretor da CAPC Consultoria, Cesar Pancinha,
lembra que a maior ferramenta que o gestor tem para enfrentar a crise é a
competência.
“O problema pode estar em qualquer parte do planeta. Além
disso, a crise é recorrente. Na década de 60, vivíamos o Regime Militar.
Chegamos nos anos 70 com a crise do Petróleo. Na década de 80 ouvíamos que era
o tempo da sobrevivência, e chagamos vivos nos anos 90. Passamos pelo bug do
milênio. De 2000 a 2015, já atravessamos um monte de crises. E quer saber? Em
cinco anos virá mais uma”, diz.
Cesar afirma que a crise existe e que, mesmo com ela,
os gestores descuidam da competência. Um exemplo que o profissional apresenta é
o dos logistas, em que nesta época se faz indispensável o excelente atendimento
ao público para driblar as dificuldades da economia. “Varejista, vá atrás do
cliente, não espere ele bater na sua porta, ou o concorrente irá. As vendas
caíram, mas não zeraram”, alerta.
A consultoria da CAPC apontou que o consumidor está pesquisando mais antes de realizar a compra. Ele
seleciona o lojista que desperta maior confiança. “Empresário, como você está
se relacionando com o seu cliente? Como está sendo a sua atitude diante deste
novo processo de venda?”, provoca.
Ligar para o cliente, colocando metas diárias de
relacionamento é ponto de partida interessante na avaliação do profissional.
“Convidar para uma visita na loja, felicitar, enfim”. No ponto de venda ou por
telefone, o segredo dessa relação mercado x consumidor, revela, é a vontade
real de cuidar do público, pela autenticidade e relevância no momento da
conversa.
O mercado, com dificuldades requer novos remédios. “Buscar o
cliente é o principal deles. Não é novo, mas quando não se faz, torna-se um diferencial
àqueles que o atentam”, completa. “Competência para competir”.
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